Afinal, como funcionam os seguros de vida?

Na nossa sociedade, as pessoas sabem da importância de se fazer um seguro, sobretudo o de saúde e o de veículos automotores. O que ainda não é tão usual é o seguro de vida.

No entanto, essa realidade está começando a mudar. Isso porque as pessoas, principalmente os pais, estão percebendo a importância de assegurar uma condição financeira digna, caso faltem aos filhos. E isso mesmo para pais jovens e saudáveis, já que a morte é imprevisível.

Se você quiser saber como funcionam os seguros de vida, continue lendo nosso post para tirar todas as suas dúvidas!

O que é um seguro de vida?

Seguro de vida é um contrato celebrado entre a pessoa física e uma seguradora que cobre o risco de morte, invalidez e outros mediante a aquisição de uma apólice.

O segurado, no ato da compra da apólice do seguro de vida, escolhe o beneficiário ou beneficiários, familiares ou não, e determina o valor segurado. Esse valor é a quantia máxima a ser paga pela seguradora, em caso de sinistro.

Caso não escolha o beneficiário do seguro, o capital será pago metade ao cônjuge e metade aos herdeiros legais ou apenas aos herdeiros legais, se o segurado não for casado. O segurado também pode mudar os beneficiários ao longo do contrato.

Em geral, o capital segurado pela morte é pago integralmente aos beneficiários. Todavia, algumas seguradoras podem oferecer o pagamento em parcelas, para garantir uma renda mensal.

Uma das vantagens do seguro de vida é que não se trata de herança. Isso significa que o valor do seguro não é arrolado no inventário e, portanto, não haverá dedução do imposto transmissão causa mortis (ITCD), nem poderá ser utilizado para pagamento de dívidas deixadas pelo falecido. Isso garante maior rapidez para o recebimento pelos beneficiários.

Além disso, não há incidência do Imposto de Renda e os beneficiários recebem o valor inteiro da apólice.

Quais os tipos de seguros de vida?

O contrato de seguro de vida oferece a cobertura para o risco de morte, natural ou acidental. Mas também pode oferecer a cobertura por sobrevivência, que são planos com um caráter previdenciário, cujo pagamento é feito ao segurado, caso esteja vivo ao final do contrato.

O próprio seguro de vida pode oferecer garantias complementares, como pagamento por invalidez permanente, seja por acidente ou doença e, ainda, por incapacidade temporária, doenças graves e desemprego, por exemplo.

Assim, uma vez contratada a cobertura básica, que é para morte, o segurado pode contratar, também, as coberturas adicionais.

Quem pode ter seguro de vida e para quem ele é indicado?

Qualquer pessoa, a partir dos 14 anos de idade, pode contratar um seguro de vida. Os menores de 14 anos somente podem contratar o seguro por sobrevivência e coberturas para reembolso de despesas, como despesas médicas ou funeral.

Legalmente, não há idade máxima para a contratação do seguro de vida. E, embora algumas seguradoras imponham esse limite, outras oferecem seguros voltados para a terceira idade.

No entanto, uma contratação tardia, como a partir de 65 anos, pode tornar o seguro mais caro. Isso acontece porque o cálculo do valor da apólice é feito de acordo com a idade do segurado. Já o seguro de acidentes pessoais não sofre tanta alteração em função da idade.

O seguro de vida é indicado, em especial, para pessoas que precisam garantir uma proteção financeira a alguém, seja aos filhos menores, ao cônjuge ou aos pais que contam com o apoio financeiro do filho. Assim, o seguro evita que essas pessoas passem por dificuldades financeiras em caso de uma fatalidade.

Mas também é indicado para a proteção do próprio segurado, quando contratada a cobertura em caso de invalidez ou incapacidade, na medida em que garante a possibilidade financeira de arcar com um tratamento.

Dessa forma, a contratação do seguro de vida é um ato de proteção para você e para sua família. É importante, ao decidir contratar um seguro de vida, procurar uma corretora para te ajudar a escolher o seguro certo e com as garantias complementares que você precisa.

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