Saúde do trabalhador: 4 fatores que empresa e funcionários precisam considerar
4 de maio de 2017

Saúde do trabalhador: 4 fatores que empresa e funcionários precisam considerar

Por Décio Rodrigues

Os ambientes de trabalho são muito diversos e múltiplas são as suas condições de segurança e de riscos à saúde dos colaboradores. No entanto, todos possuem como um fator comum a necessidade de promoção da saúde do trabalhador e de preservação de sua capacidade laboral na melhor performance. Isso é do máximo interesse da empresa e dos seus funcionários.

Para satisfazer essa necessidade comum é preciso que sejam considerados alguns importantes aspectos capazes de consolidar a saúde e a segurança no ambiente ocupacional. Acompanhe este post e conheça os principais fatores a observar.

1. Adequação das instalações

Além dos cuidados com a implantação dos equipamentos de proteção coletiva (EPCs) necessários, devem sempre ser verificadas as condições das instalações ou do ambiente de trabalho. Assim, entre os aspectos a serem considerados, podem ser destacados:

  • iluminação;
  • aeração;
  • temperatura;
  • ruído;
  • acessibilidade;
  • degraus antiderrapantes;
  • corrimão;
  • ergonomia do mobiliário.

Tais aspectos do ambiente laboral, além de seu atendimento às normativas da legislação trabalhista, devem ser avaliados à luz das atividades desenvolvidas. Desse modo, qualquer não conformidade com o interesse da saúde do funcionário ou situação de risco de acidente poderá ser avaliada para sua correção.

2. Orientação e sensibilização para os riscos

A percepção dos riscos à saúde nem sempre é clara e direta para todos. Quando falta a adequada orientação, a sensibilização para a existência de riscos é bem menor. Nesses casos, podem ser desenvolvidas rotinas que identifiquem e apontem para cada segmento os riscos envolvidos com a atividade.

Uma boa ajuda inicial nesse trabalho pode ser dada pelas informações levantadas pelos mapas de risco dos diversos setores da empresa. A partir daí, identificam-se nos processos as fases ou momentos de maior risco e sobre eles elaboram-se as orientações. Essas podem ser efetivadas nas estratégias dos “5 minutos de segurança” ou do “café com segurança” adotadas por muitas empresas.

3. Programas de prevenção e promoção da saúde do trabalhador

De modo geral, a cultura empresarial no Brasil desenvolveu uma abordagem referente à segurança e saúde ocupacionais praticamente voltada apenas para o cumprimento da legislação trabalhista.

Se, por um lado, essa postura coloca a empresa na condição de responder adequadamente aos ditames da lei, por outro corre o risco de deixar de dispor do máximo potencial de sua equipe. E, ainda assim, quando não for penalizada pelas perdas provocadas pelo absenteísmo em geral ou em razão de afastamentos por doença.

Dessa forma, instituir programas que visem à promoção e à preservação da saúde dos colaboradores da empresa resulta em vantagens para todos. Enquanto enriquece as relações entre a empresa e sua equipe, melhora a qualidade de vida dos funcionários, reduz o absenteísmo e aprimora o desempenho dos trabalhadores.

Podem ser considerados, entre outros, programas voltados para:

  • redução do tabagismo;
  • diminuição do alcoolismo;
  • avaliação da acuidade visual;
  • educação alimentar;
  • controle da hipertensão;
  • controle do diabetes;
  • ginástica laboral.

4. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Os EPIs necessários a cada função ou atividade na empresa devem ser adequadamente fornecidos, registrando-se em documento próprio o recebimento por cada colaborador.

Por outro lado, não basta à empresa providenciar o fornecimento dos EPIs necessários, mas também orientar sua utilização e fiscalizá-la. Esses cuidados são tão mais necessários quanto menos sensibilização para os riscos houver.

Você já pratica alguma de nossas dicas ou conhece outros aspectos da saúde do trabalhador para completar esses 4? Deixe sua colaboração ou dúvida comentando aqui!