Entenda o que influencia o preço de um seguro de vida
7 de agosto de 2017

Entenda o que influencia o preço de um seguro de vida

Por Décio Rodrigues

Garantir uma vida confortável para si e para sua família é uma das metas de vida de várias pessoas. Porém, é sempre necessário levar em conta a possibilidade de não poder mais sustentá-los, seja por invalidez ou por falecimento.

Por isso, é melhor arcar com o preço do seguro de vida do que deixar os familiares desamparados, não é mesmo?

Um erro comum é buscar um seguro mais barato, sem considerar se o plano realmente atende a todas as suas demandas. Não escolher a cobertura adequada pode fazer com que essa solução se torne uma grande dor de cabeça para você e todos os seus dependentes no futuro.

Para evitar que você caia em certas armadilhas, trouxemos aqui 4 quesitos que podem influenciar o preço do seguro de vida. Acompanhe:

1.    Nível de cobertura

Como qualquer seguro, o preço mensal pago depende bastante da cobertura que o usuário quer. Ele vem na forma de um custo financeiro específico.

Para fazer com que sua família receba, por exemplo, R$5.000,00 por mês durante 10 anos após sua morte, após sua morte ou invalidez, você terá que contratar uma apólice de R$600.000,00. Isso sem considerar o rendimento dessa aplicação.

O cálculo do valor desejado depende diretamente do tamanho dos gastos familiares. Por isso, é necessário fazer uma estimativa de todos os custos mensais e da perda orçamentária que você pode causar.

Colocando um total de despesas de R$10.000,00, sendo que o cônjuge já possui renda de R$6.000,00, será necessário buscar um seguro de, no mínimo, R$4.000,00, ou seja, se você quer garantir esse padrão de vida durante 10 anos após a sua morte, você terá que contratar um seguro de R$480.000,00. Vale lembrar que a indenização é paga de uma só vez, diretamente aos beneficiários.

2.    Número de pessoas seguradas

Ainda considerando o cálculo anterior, o número de dependentes também irá influenciar o tamanho do seguro de vida que você deve contratar. Afinal, as despesas de uma família de 3 pessoas não são tão altas quanto uma de 5 pessoas.

Grupos muito pequenos, como casais sem filhos em que ambos trabalham, raramente precisam desse tipo de seguro, mas podem aproveitá-lo para garantir um melhor estilo de vida por algum tempo.

Já famílias maiores, às vezes com idosos, se beneficiam mais de um seguro de vida amplo.

3.    Risco do perfil do usuário

Um dos fatores chave na hora de determinar o custo mensal do seguro de vida é o risco de que aconteça um sinistro..

Pessoas mais jovens, por exemplo, pagam preços de mensalidades inferiores, já que há menores chances de que morram de causas naturais e a seguradora seja acionada prematuramente.

Pessoas mais idosas pagam valores mais altos pela mesma cobertura.

Outros fatores, como doenças crônicas e risco de segurança no trabalho, também são levados em consideração ao montar a proposta.

Um policial em patrulha, por exemplo, possui maior risco de morte do que um burocrata que trabalha todos os dias em um escritório, mas isso não altera muito o custo do seguro, já que o custo do seguro por morte acidental é praticamente o mesmo para ambas as profissões.

4.    Fatores econômicos atuais

O preço do seguro de vida também é alterado de acordo com a economia. Mesmo que o seu tipo de consumo seja similar ao longo de uma década, o custo de vida financeiro pode se alterar devido à variação de preços, mudanças na taxa de câmbio etc.

As seguradoras vão levar isso em consideração no momento da precificação e dos reajustes.

Agora que você já conhece alguns dos principais fatores que afetam o preço do seguro de vida, pode escolher o melhor serviço para você e sua família. Se quiser saber mais sobre o tema, veja aqui como manter uma boa renda após a invalidez.